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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

MORRO DOS PRAZERES - A POLÍCIA, O GOVERNO E A POPULAÇÃO

   Por Nayane Evylle


                    O documentário criado por Maria Augusta Ramos mostra como foi a ocupação  da polícia militar nos primeiros meses no morro, situado na zona sul do Rio, em 2011. Nesse documentário, a autora faz questão de mostrar que, como em tantas outras favelas não há poder público estabelecido. Como exemplo, indo um pouco mais longe, aqui no nordeste, mais especificamente em Fortaleza no Ceará, onde não há quase intervenção do estado  ou intervenção nenhuma. Há poder dentro da favela sim, isso não se pode negar, porém, não é do estado e, sim, do bandido que controla quem entra e quem sai. 

         No filme mostra o que se passa dentro da favela, ou seja, a vida de cada pessoa, sua rotina, o que ela pensa a respeito da pacificação entre outros. Há também uma ironia que a autora não podia deixar passar. Um lugar ultrapoliciado chamar-se ''prazeres'' não escapa a cineasta. Também há um conflito entre Deus e o estado, o que causa um flerte para o espectador.


          O que mais me chamou atenção no documentário foi um menino andrógeno de cabelo aparado e muitos piercings que, na verdade, não era um garoto, mas sim uma menina lésbica. Isso me alertou para um trocadilho. Será que isso mostra a nossa própria incapacidade de enxergar o outro? a sua identidade? sem um esforço atento de observar e entender? penso que sim.


         Mais o filme todo acabou no que eu já esperava. Nessa tal de pacificação que foi mais mídia do que realmente ação. Todos nós sabemos que existem muitas desigualdades a serem resolvidas, onde o estado que já pensou até em construir muros para separação das favelas do que se chama de ''sociedade''. E para mim, essa tal de ''pacificação'', que não prendeu ninguém, é para pôr bebê pra zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz. 
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