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terça-feira, 1 de outubro de 2013

Crítica: Isso é realmente ser "Rebelde"?

 por Márcio Gabriel
A modinha de 2005/2006 finalmente voltou. A emissora de Sílvio Santos conseguiu novamente os direitos de exibição da novela Rebelde, para a felicidade dos fãs e para o repudio de muitas, muitas outras pessoas. Além disso, a novela Malhação foi renovada para a sua enésima temporada no meio desse ano.
Sendo mexicana, ou puramente carioca, as novelas teen estão no ar desde sempre. Os autores, porém, não se recriam, fazem as mesmas histórias de sempre, mas com outras personagens, mais precisamente com o cabelo de mesma cor.
E, se uma pessoa rica, que estuda no melhor colégio, que tem tudo o que quer, tem todo o dinheiro do mundo, filha(o) única (o) é rebelde e deve se rebelar contra os pais por causa de nem Deus sabe o quê, o que eu, um simples estudante deveria fazer da minha vida? O que uma novela dessas ensina pra uma criança que, com 12 anos, já assiste e quer fazer as mesmas coisas que a "loirinha A" ou a "ruivinha B" faz no dia-a-dia?
Venhamos e convenhamos, moramos no Brasil. Terra de sóis fortes, chuvas arrasadoras e que, ao mesmo tempo, falta em muitas regiões. De riqueza passamos longe. A pobreza, o governo esconde pra quem mora fora do país. Quem está fora daqui, acha que tem carnaval o ano inteiro, que por onde passar haverá uma mulata dançando no meio da avenida. Não! 
O jovem a ser mostrado nas TV's abertas desse país deveria ser aquele que acorda cedo, pega um ônibus lotado e vai à escola lutar pelos seus sonhos. Cadê, cadê a TV mostrando as meninas ficando grávidas cada vez mais precocemente, e ainda, o problema com o tráfico e o uso de drogas? A gente não quer ver magrelos jogando futebol americano e nem patricinhas chorando porque seus pais não lhes deram um carro cor-de-rosa. A gente quer ver a realidade. Faça valer a pena seu direito de apertar o botão do controle remoto e mudar de canal.
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