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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

MORRO DOS PRAZERES - A POLÍCIA, O GOVERNO E A POPULAÇÃO

   Por Nayane Evylle


                    O documentário criado por Maria Augusta Ramos mostra como foi a ocupação  da polícia militar nos primeiros meses no morro, situado na zona sul do Rio, em 2011. Nesse documentário, a autora faz questão de mostrar que, como em tantas outras favelas não há poder público estabelecido. Como exemplo, indo um pouco mais longe, aqui no nordeste, mais especificamente em Fortaleza no Ceará, onde não há quase intervenção do estado  ou intervenção nenhuma. Há poder dentro da favela sim, isso não se pode negar, porém, não é do estado e, sim, do bandido que controla quem entra e quem sai. 

         No filme mostra o que se passa dentro da favela, ou seja, a vida de cada pessoa, sua rotina, o que ela pensa a respeito da pacificação entre outros. Há também uma ironia que a autora não podia deixar passar. Um lugar ultrapoliciado chamar-se ''prazeres'' não escapa a cineasta. Também há um conflito entre Deus e o estado, o que causa um flerte para o espectador.


          O que mais me chamou atenção no documentário foi um menino andrógeno de cabelo aparado e muitos piercings que, na verdade, não era um garoto, mas sim uma menina lésbica. Isso me alertou para um trocadilho. Será que isso mostra a nossa própria incapacidade de enxergar o outro? a sua identidade? sem um esforço atento de observar e entender? penso que sim.


         Mais o filme todo acabou no que eu já esperava. Nessa tal de pacificação que foi mais mídia do que realmente ação. Todos nós sabemos que existem muitas desigualdades a serem resolvidas, onde o estado que já pensou até em construir muros para separação das favelas do que se chama de ''sociedade''. E para mim, essa tal de ''pacificação'', que não prendeu ninguém, é para pôr bebê pra zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz. 

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Crítica: Isso é realmente ser "Rebelde"?

 por Márcio Gabriel
A modinha de 2005/2006 finalmente voltou. A emissora de Sílvio Santos conseguiu novamente os direitos de exibição da novela Rebelde, para a felicidade dos fãs e para o repudio de muitas, muitas outras pessoas. Além disso, a novela Malhação foi renovada para a sua enésima temporada no meio desse ano.
Sendo mexicana, ou puramente carioca, as novelas teen estão no ar desde sempre. Os autores, porém, não se recriam, fazem as mesmas histórias de sempre, mas com outras personagens, mais precisamente com o cabelo de mesma cor.
E, se uma pessoa rica, que estuda no melhor colégio, que tem tudo o que quer, tem todo o dinheiro do mundo, filha(o) única (o) é rebelde e deve se rebelar contra os pais por causa de nem Deus sabe o quê, o que eu, um simples estudante deveria fazer da minha vida? O que uma novela dessas ensina pra uma criança que, com 12 anos, já assiste e quer fazer as mesmas coisas que a "loirinha A" ou a "ruivinha B" faz no dia-a-dia?
Venhamos e convenhamos, moramos no Brasil. Terra de sóis fortes, chuvas arrasadoras e que, ao mesmo tempo, falta em muitas regiões. De riqueza passamos longe. A pobreza, o governo esconde pra quem mora fora do país. Quem está fora daqui, acha que tem carnaval o ano inteiro, que por onde passar haverá uma mulata dançando no meio da avenida. Não! 
O jovem a ser mostrado nas TV's abertas desse país deveria ser aquele que acorda cedo, pega um ônibus lotado e vai à escola lutar pelos seus sonhos. Cadê, cadê a TV mostrando as meninas ficando grávidas cada vez mais precocemente, e ainda, o problema com o tráfico e o uso de drogas? A gente não quer ver magrelos jogando futebol americano e nem patricinhas chorando porque seus pais não lhes deram um carro cor-de-rosa. A gente quer ver a realidade. Faça valer a pena seu direito de apertar o botão do controle remoto e mudar de canal.

sábado, 28 de setembro de 2013

Música: Os bons tempos estão voltando?


por Márcio Gabriel

http://www.musicroom.com/blog/wp-content/uploads/Gotye-and-Kimbra-Somebody-That-I-Used-To-Know-600x250.jpg

Artistas atuais que dão um toque 'clássico' em suas músicas.

















Há alguns meses, li um artigo que, se eu não me engano, foi no VagaLume, que aquela música "Somebody That I Used to Know", do cantor belga Gotye era nada mais, nada menos do que uma versão "homenageada", digamos assim, de um clássico brasileiro dos anos 60. Isso mesmo, brasileiro. E se as más línguas dizem que foi plágio, eu digo que, se nem os próprios brasileiros valorizam nossa cultura, há quem valorize. 
Sombody that I used to know by Gotye on GroovesharkE, de qualquer jeito, Gotye fez uma das melhores músicas de todos os tempos. A letra é linda e original, a melodia, inspirada em Seville combinou muito bem. É como eu ouvi meu professor de Literatura dizer uma vez: "hoje em dia, quase nada é original, sempre é baseado em alguma coisa retrô". Fato, né? Se eu, como jovem da geração 95, não vivi os bons tempos da música, pode ser que os artistas de hoje nos tragam pelo menos uma sensação de como eram as boas músicas. Então, percebo que é isso mesmo o que está acontecendo. Exemplos? Vamos lá!

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Cigarro: Um experimento que alerta





Por Nayane Evylle 

Encontrei esse vídeo no you tube e achei importante publicá-lo aqui, no blog. Para muitos deve ser mais um vídeo falando de como é importante deixar o cigarro e preservar a saúde, e é.  Muitas pessoas quando fumam não só agridem o seu pulmão, além de outros órgãos, mas também os das pessoas que estão próximas e o rodeiam que acabam se tornando fumantes passivos. Esse vídeo mostra um teste, realizado com duas caixas de cigarros com 10 pacotes cada uma, e cada cigarro contendo 18 mg de alcatrão. Uma máquina acende o primeiro cigarro, depois outro e outro até todos os cigarros serem queimados. Depois de todos os cigarros serem queimados, a água que contém alcatrão e outras substancias tóxicas em potencial, fica COMPLETAMENTE escura, isso mesmo totalmente preta,e isso é o que acontece com o pulmão de uma pessoa. Logo após, ele retira a água da garrafa e coloca em outro recipiente para separação do piche, e nesse processo quando a água começa a evaporar o alcatrão fica completamente viscoso e duro ao final do processo, ou seja, é uma substancia totalmente fatal.O vídeo diz que isso é o que chega aos pulmões pela inalação, em partículas muito pequenas, que aos poucos vão causando problemas respiratórios, como enfisema pulmonar, e doenças como câncer, além de alterações nos dentes, na língua e na gengiva.
Por isso, quis mostrar aqui o quão prejudicial é o consumo de cigarro. Muitas pessoas da minha família usam a mais de 40 anos, eu continuo mostrando vários casos de pessoas que conseguiram parar sendo dependentes do cigarro a anos e que eles também conseguirão parar(eu já fiz isso muitas vezes), e ao longo desses 40 anos  já adquiriram doenças como enfisemas, bronquites etc. Por isso, acho importante mostrar a realidade para aqueles que tem força de vontade e precisam de ajuda para poder parar com vício, por que muitos deles não recebem apoio familiar, e sim críticas e também para aqueles que já experimentaram e acharam 'boa'' a experiencia ( existem outras drogas menos agressivas se  comparado ao cigarro, mesmo algumas sendo ultilizadas para fins indevidos, e não medicinais). A água ao aquecer 20 maços, absorve alcatrão e fica preta.Material restante não gruda nos pulmões, mas causa danos a longo prazo.
Obrigado.


quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Coluna do Tand: ESSE EU VI: "INVOCAÇÃO DO MAL"

por Marcos Tand

Susto atrás de susto. Domingo (15/09), minha irmã, dois amigos e eu fomos assistir à estreia cinematográfica do fim de semana. "INVOCAÇÃO DO MAL", que chegou nas telonas em plena sexta feira13, realmente invoca o que há de malígno na mente do espectador e faz com que ele saia do cinema chocado e com a respiração ofegante, desde que todos sejam como eu que não consigo assistir um filme apenas por fazer, eu preciso entrar na história e me colocar no lugar dos personagens, para poder aproveitar cada segundo das sensações que a película pode me oferecer.
O filme, que já foi visto por mais de 336 mil pessoas, baseado em uma história real Carolyn e Roger Perron (Lili Taylor e Ron Livingston) moram com suas cinco filhas em uma casa de campo nos Estados Unidos. A família - que havia acabado de se mudar para a residência - logo percebe algo de errado. Aparições, barulhos inexplicáveis e objetos se movendo sozinhos os levam a procurar a ajuda do casal de investigadores Ed e Lorraine Warren (Patrick Wilson e Vera Farmiga) na investigação do que se tornaria o caso mais assustador de suas carreiras. As famílias assombradas por espíritos já estão no cinema norte-americano desde "Terror em Amityville", de 1979, e foram exploradas à exaustão pelos longas de horror orientais. A fórmula tem em "INVOCAÇÃO DO MAL" um de seus mais bem executados exemplares.O diretor James Wan, responsável pela sádica franquia "JOGOS MORTAIS", imprimiu mais uma vez a sua marca: o suspense, que é usado de forma genial, ao invés de apelar para o clichê como esperado, já que o tema é saturadíssimo. É um filme que ganha pela sua história consistente e bem conduzida, a dramaticidade é super bem defendida pelo ótimo elenco. A fotografia é belíssima, com um tom sépia que combina com a época setentista.
Sem concorrentes fortes ou à altura, ele pode se transformar facilmente no terror do ano (ainda que eu o considere um "suspensão"), mesmo que venham outros até o final desse semestre. "INVOCAÇÃO DO MAL" transforma fórmula desgastada em sustos originais, que são capazes de arrancar arrepios, mini-infartos, gritos e pulos da poltrona até dos que se dizem mais fortes. Nunca vou me esquecer de algumas cenas que mexeram muito comigo e com uma garota que estava ao meu lado, que gritava e pulava feito louca!

Além dos elementos chave, como portas batento, blackouts, e vultos, o filme também conta com a presença ilustre de uma boneca chamada Anabelle: pense numa boneca que me causou desconforto só de olhar! Que coisa demoníaca, parece que ela está lendo tua mente! E olha que ela nem tem nada demais no rosto, mas é que você sente uma presença horrível naquele objeto supostamente "inanimado"... e detalhe, ela é REAL! Aliás, tudo no filme foi REAL! É só pesquisar na internet que você acha todas as informações sobre o caso da família Perron, o que não dispensa a apreciação da película, o que eu aconselho que você faça no cinema, pois em casa fica tudo mais tenebroso... ah, sei lá! Você que sabe (risos). 

Pra você ver o quanto esse filme mexeu comigo que sou um fã do gênero e vejo filmes com frequência sem obter qualquer reação diferente do normal. Outra coisa que me impressionou muito foi a forma natural e verdadeira com que o diretor tratou o caso na hora de transformá-lo em uma obra audiovisual. Ele poderia muito bem enxer o roteiro de efeitos especiais e sustos fáceis e previsíveis, porém optou aproveitar o belo material que tinha nas mãos (o FATO REAL - repare que eu estou deixando um sobreaviso pra quem vai assistir rs) e apostar na história bem trabalhada e atrativa do começo ao fim. A diferença de "INVOCAÇÃO DO MAL" está em distinguir o fácil do natural e utilizar o segundo com criatividade, eficiência e respeito à inteligência do espectador.
ASSISTA! #FICAADICA. Abração, galera!

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Se houver amanhã - um livro que vale a pena


Por Nayane Evylle
 
Crimes perfeitos, como o roubo de um quadro de Goya do Museu do prado, são um desafio para Tracy Whitney. Mas ela não é uma ladra qualquer: para vingar-se dos homens que a colocaram injustamente na prisão, Tracy torna-se uma especialista em aplicar golpes em empresários inescrupulosos. De Nova Orleans a Londres, passando por Paris, Biarritz, Madri e Amsterdam, ela desafia a Interpol com uma série de ações ousadas, tendo como rival apenas Jeff Stevens, um irresistível trambiqueiro. 
Capas já publicadas do livro.
Esse livro mexe com os nossos sentidos, o que Sidney Sheldon sabe direitinho. Ele tem uma forma única de criar personagens marcantes e nos transportar para dentro da história, e com esse divertido e empolgante romance ele nos leva as aventuras de Tracy Whitney.
Nesse livro, Tracy está grávida de pouco meses de um homem rico e famoso do qual está noiva. Possui um bom emprego o qual lhe promete uma boa promoção após o casamento. Como podemos ver, é uma pessoa feliz com um futuro promissor e uma vida que não se pode reclamar. Porém, no momento em que tudo estava indo bem e além do que ela sonhava ela recebe uma ligação dizendo que sua mãe havia morrido. A mãe de Tracy cometeu suicídio, o que de início ela duvida, já que a mãe era uma mulher forte e feliz. Porém ao ficar sabendo de toda a situação: que sua mãe perdera todo o dinheiro ao fazer negócios com um homem poderoso, envolvido com a máfia, Tracy passa da tristeza para o ódio. Ela quer que esse homem, Joe Romano, pague pelo que fez com a sua mãe.
Vale a pena ler este livro! Não perca a oportunidade! 

Obrigado.



Crítica: Amor à Vida, aos nossos olhos e aos nossos ouvidos


por Márcio Gabriel.

O horário nobre nunca foi tão podre. Certo que, se pararmos para pensar, tem muita coisa errada num horário onde deveria ser para reunir a família em frente à TV (sim, eu disse a família: pai, mãe, filhos...) depois de um dia longo de trabalho, estudos, enfim. 
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiv7JHmWUvOKhtW-BpMj-R51iOhgRsaan6iMkQdv2aqAJizIsyh8W6cAkr_4t9gciomBu1hyphenhyphenzKx0rFv1vtrId-Ks1aCirxiSkf6PsOGbm7kXVQSbsAxvFxyc3lOVXWJ0W-GAAArsnZh4uo/s400/abertura2.jpgNuma novela onde um dos núcleos principais se passa num hospital (eu tenho minhas dúvidas se ali é um hospital ou um motel), os médicos pouco mostram suas funções. Claro que isso passaria longe do propósito da novela, mas vamos combinar que um pouco de conteúdo não faz mal a ninguém.
Daí o motel hospital se contrasta com o núcleo da garota que, influenciada pela mãe, busca num homem rico uma forma de ascensão social e ainda, claro, uma boa vida. Propósito que a progenitora da mesma não conseguiu quando era Chacrete. Sem contar, claro, a música de fundo, sertaneja universitária, que sempre toca nas aparições da tal moça. Tal ritmo musical é febre nos dias de hoje. Sim, devemos levar tudo na brincadeira, é um núcleo cômico. (fui irônico)
Ainda nos núcleos cômicos, vamos falar agora da moça que segundo a novela, por ser gorda, nunca conseguiu arrumar um namorado e que, por ventura, nunca conseguiu perder sua virgindade. O folhetim mostra assim que, uma moça só tem uma vida realizada quando perder sua virgindade.
Outra coisa, que eu achei bem tensa diga-se de passagem, foi o fato de o irmão odiar a irmã e o pai a ponto de desejar matá-los, para assim ficar com a presidência do hospital. Além de eles mostrarem a homossexualidade deste rapaz como se fosse algo promíscuo.

Não vou ficar mais enumerando coisas negativas, mas umas coisas legais que me chamaram atenção. A novela mostra bem como vivem casais homossexuais e como eles desejam ter filhos, mas, claro, dando aquela pincelada de idealização. O melhor de tudo foi o fato de eles abordarem o tema autismo cuja atriz, Bruna Linzmeyer, interpreta brilhantemente a personagem Linda.

Entre outras coisas, as outras emissoras existem e por isso os botões do seu controle remoto existem também. Claro, cada emissora tem seus podres no horário nobre e eu não vou ficar fazendo campanha. Além disso, queria deixar claro que as novelas só mostram aquilo que as pessoas desejam assistir. O povo que faz o ibope precisa ter mais senso crítico, pois isso é importante para fazer a qualidade daquilo que os seus próprios filhos são obrigados a assistir. No mais, muito obrigado por terem lido. Até a próxima.

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